Twittcam

sábado, 31 de outubro de 2009

Skank - Resposta

Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...

Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...

Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...

Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou...

Dos versos seus
Tão meus que peço
Dos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...(2x)

Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...

Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...

Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...(3x)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DUDJINKA - Novo trailer

terça-feira, 6 de outubro de 2009

twitcam - yatta & guilherme trying

sábado, 3 de outubro de 2009

O CORVO (Edgar Allan Poe / Fernando Pessoa)

      O CORVO *
      (de Edgar Allan Poe)

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais."

    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais!

    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais".

    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

    Noite, noite e nada mais.

    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais.

    Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

    "É o vento, e nada mais."

    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

    Foi, pousou, e nada mais.

    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

    Com o nome "Nunca mais".

    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

    Era este "Nunca mais".

    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele "Nunca mais".

    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais!

    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á... nunca mais!

    Fernando Pessoa

* Traduzido de The Raven, de Edgard Allan Poe, ritmicamente conforme com o original.

YATTA!

bye-Q!

DVD "Psicografando" da banda "Insones" finalmente lançado!

Lançado oficialmente na ExpoMusic deste ano, o DVD ao vivo "Psicografando" da banda "Insones", gravado no começo do ano, finalmente temos aqui uma das músicas do DVD (do qual, eu participei no DVD como cameraman, o único que se mantinha na parte de trás do palco, filmando o baterista e a banda de costas)

Uma banda muito boa, que está sempre crescendo no meio musical alternativo brasileiro (se não me engano, pouco mais de 10 anos que a banda está junta).

Bom, aqui, uma das músicas ao vivo, pelo pessoal da produtora DRR de videoclipes, curta-metragens e shows ao vivo!



Taxi Rock - Insones
Pisicogravando DVD ao vivo 2009
Produção: Interlude, DRR e Insones
Apoio: Two Tone e Vellozo Guitars

http://www.insones.com.br
http://www.drrliverecord.com.br

YATTA!

bye-Q!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

LANÇAMENTO oficial do livro DIMENSÕES.BR

Data: 03 de outubro de 2009, das 15 às 20 horas

Local: Biblioteca Viriato Correa de Literatura Fantástica - R. Sena Madureira, 298, Vl. Mariana, São Paulo
, SP - Tel: 11 5573-4017

Serviço: Venda do livro DIMENSÕES.BR ao valor promocional de lançamento de R$ 19,00 a unidade. Dinheiro ou cheque. Também estarão disponíveis para venda outros títulos da Andross que possuírem autores que também estejam publicando no livro DIMENSÕES.BR.

15h00min : MESA- REDONDA "O BRASIL COMO CENÁRIO FANTÁSTICO"

Sinopse: Seres mágicos, alienígenas, naves espaciais, viagens no tempo, mundos paralelos... É possível escrever histórias fantásticas em um cenário tropical? Será o Brasil uma boa ambientação para tramas com fantasmas, bruxas, vampiros e lobisomens? Em um bate-papo descontraído, os escritores Roberto Causo e Helena Gomes responderão essa questão a Silvio Alexandre.

16h00min : LEITURA DRAMÁTICA DE CONTOS DO LIVRO DIMENSÕES.BR

Sinopse: Cinco contos publicados no livro Dimensões.BR serão interpretados no palco por Cristiana Gimenes.

17h00min : LANÇAMENTO DO LIVRO DIMENSÕES.BR

Sinopse: Em coquetel promovido pela Andross Editora, os autores do livro DIMENSÕES.BR se disponibilizarão para dedicatórias aos convidados.

Obs.: A partir das 17h00min no LANÇAMENTO oficial do livro DIMENSÕES.BR que os interessados poderam ter acesso a compra dos livros. Aos interessados, quando a compra for gerada irão perguntar qual o autor que lhe foi feito o convite, basta dizer o nome. Neste caso, a autora que vos convida, pelo nosso site/blog é a Nathália Santa Rosa!

YATTA!

bye-Q!

Finalmente sai EP da banda MAGNUS LUMEN!

Magnus Lumen - Release Oficial
Por Bruno Lombardi - http://brunolombardi.wordpress.com

Pesado, veloz e melódico. Certeiro, eletrizante e direto. Tudo isso emanando de sua essência um brilho tão poderoso que não passa despercebido aos ouvidos dos amantes do rock pesado. Essa é a Magnus Lumen – do latim grandiosa luminescência.

Seguindo a fonte desta luz intensa e vibrante chegamos a Rodrigo Barros, que em 2002, após deixar a banda Swipe e dedicar-se à composição de novos materiais, volta a ativa com seu novo projeto, a banda de power metal Magnus Lumen.
Em 2003, a entrada decisiva de Júnior Lopes (guitarras) só fortaleceu o som da banda. De lá pra cá o Magnus Lumen passou por algumas formações até que em 2009 encontrou os elementos necessários para eliminar as trevas que cobrem a atual cena musical: Rogério Souza (bateria) e Danilo Ramos (baixo). É com esse quarteto poderoso que a Magnus Lumen trabalhou em seu primeiro EP: Nênia – Elegy for a Prince.

Com 6 faixas, o EP é fruto de um trabalho esmerado da banda, que não poupou esforços para alcançar um resultado que surpreendesse o público, utilizando para tal uma diversidade rítmica que favorece a velocidade e a precisão de riffs eletrizantes de guitarra, uma levada mais cadenciada ou ainda a relação harmoniosa de voz e violão. Outro ponto a ser destacado é o tema escolhido pela banda. As composições de Rodrigo Barros, que buscou inspiração no clássico da literatura Drácula de Bram Stoker e no filme O Príncipe das Trevas, que retrata a vida de Vlad Tepes, príncipe romeno que originara o mito do vampiro mais conhecido da história, transitam entre o lúdico e as emoções mais sinceras, puras e, de certo modo, obscuras do ser humano, revelando o amadurecimento deste músico sempre inquieto e preocupado com a evolução sonora de seu projeto

Visita Premiada

De onde as pessoas estão lendo!

Eventos 2009

PORTA CURTAS - Festival do Rio 2009

 
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